Juvix
CTVA Proteção de Cultivos Ltda - Barueri (Tamboré)
Herbicida
Aminociclopiraclor (ácido piridinocarboxílico) (282.5 g/L)

Informações

Número de Registro
15323
Marca Comercial
Juvix
Formulação
SL - Concentrado Solúvel
Ingrediente Ativo
Aminociclopiraclor (ácido piridinocarboxílico) (282.5 g/L)
Titular de Registro
CTVA Proteção de Cultivos Ltda - Barueri (Tamboré)
Classe
Herbicida
Modo de Ação
Classe Toxicológica
Categoria 5 – Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Classe Ambiental
Produto Perigoso ao Meio Ambiente

Registrado para

Cultura
Nome Científico
Nome Comum
Pastagens
Bauhinia curvula
Unha-de-cabrito
Pastagens
Bauhinia mollis
Capa-bode
Pastagens
Bauhinia ungulata
Pata-de-vaca
Pastagens
Curatella americana
Lixeira
Pastagens
Eugenia dysenterica
Cagaita
Pastagens
Mascagnia pubiflora
cipó-prata (1); cipó-ruão; corona
Pastagens
Mezilaurus crassiramea
Cumbuquinha
Pastagens
Peschiera fuchsiaefolia
leiteira (2); leiteiro
Pastagens
Visnia guianensis
Lacre

Conteúdo da Bula

                                    Juvix
                                               ˂logomarca do produto˃

Registrado no Ministério da Agricultura e Pecuária - MAPA sob nº 15323

COMPOSIÇÃO:
Potassium 6-amino-5-chloro-2-cyclopropylpyrimidine-4-carboxylate
(SAL DE POTÁSSIO DE AMINOCICLOPIRACLORO) ................................ 282,5 g/L (28,25% m/v)
6-amino-5-chloro-2-cyclopropylpyrimidine-4-carboxylic acid
(EQUIVALENTE ÁCIDO DE AMINOCICLOPIRACLORO) ............................. 240 g/L (24,0% m/v)
Outros ingredientes ................................................................................... 890,4 g/L (89,04% m/v)

               GRUPO                                         O                                   HERBICIDA

CONTEÚDO: VIDE RÓTULO

CLASSE: Herbicida seletivo e sistêmico

GRUPO QUÍMICO:
AMINOCICLOPIRACLORO: Ácido pirimidinocarboxílico

TIPO DE FORMULAÇÃO: Concentrado solúvel (SL)

TITULAR DO REGISTRO(*):
CTVA Proteção de Cultivos Ltda.
Avenida Tamboré, 267 - Edifício Canopus, Torre Sul, Bloco A, 8° andar, Conjunto 81-A, Sala CTVA
- Tamboré - CEP: 06460-000 - Barueri/SP
CNPJ: 47.180.625/0001-46 - Fone: 0800 772 2492 - Registro no Estado n° 650 - CDA/SP
(*) IMPORTADOR DO PRODUTO FORMULADO

FABRICANTE DO PRODUTO TÉCNICO:
AMINOCICLOPIRACLOR TÉCNICO
Registro MAPA nº TC18822
Jiangsu Lianhe Chemical Technology Co., Ltd.
Weisan Road, Chenjiagang, Xiangshui, Jiangsu 224631 - China
Lianhetech Seal Sands
Seal Sands, Middlesbrough, TS2 1UB - Reino Unido
Viakem S.A. de C.V.
Av. Manuel L. Barragán Nº 701 - Zona Industrial - 66450 - San Nicolas de Los Garza - Nuevo León
- México

FORMULADOR:
CTVA Proteção De Cultivos Ltda.
Rodovia Presidente Tancredo de Almeida Neves, 3300 - Glebas - CEP: 07809-105 - Franco da Rocha/SP
CNPJ: 47.180.625/0021-90 - Registro no Estado nº 678 - CDA/SP

Corteva Agriscience Argentina S.R.L.
Hipólito Irigoyen 2900, Puerto General San Martin - Santa Fé - S2202DRA - Argentina

Corteva Agriscience de Colombia S.A.S
Mamonal, Km 14, Cartagena - Bolivar Apartado - 2888 - Colômbia




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Corteva Agriscience LLC
701 Washington Street, Midland - Michigan 48640 - Estados Unidos da América

Helena Industries, LLC
434 Fenn Road, Cordele, Georgia 31015 - Estados Unidos da América

Helena Industries, LLC
3525 Vandalia Road, Des Moines, Iowa 50317 - Estados Unidos da América

Ouro Fino Química S.A.
Avenida Filomena Cartafina nº 22.335, quadra 14, lote 5, Uberaba/MG - CNPJ: 09.100.671/0001-
07 - Registro no Estado nº 8.764 - IMA/MG

Van Diest Supply Company
1434 220th Street, Webster City - Iowa 50595-0610 - Estados Unidos da América


                        Nº do lote ou partida:
                         Data de fabricação:          VIDE EMBALAGEM
                         Data de vencimento:

  ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA AGRONÔMICA E
    CONSERVE-OS EM SEU PODER.É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE
                          PROTEÇÃO INDIVIDUAL.
                               PROTEJA-SE.

                 É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA.

                                   AGITE ANTES DE USAR.

                                     Indústria Brasileira
  (Dispor este termo quando houver processo industrial no Brasil, conforme previsto no Art. 4º e
                       273º do Decreto Nº 7.212, de 15 de junho de 2010)

 CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA: CATEGORIA 5 - PRODUTO IMPROVÁVEL DE CAUSAR
                              DANO AGUDO

   CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL: III - PRODUTO
                       PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE




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INSTRUÇÕES DE USO:
Juvix é um herbicida pertencente ao grupo químico do ácido pirimidinocarboxílico, seletivo para a
cultura da pastagem, de ação sistêmica, sendo rapidamente absorvido através de folhas e raízes,
com translocação por toda a planta. O Juvix age paralisando os pontos de crescimento das plantas
daninhas interferindo no balanço hormonal necessário para o desenvolvimento normal dos ramos
e raízes.

Juvix é utilizado para controle em pós-emergência das plantas daninhas de folhas largas, de porte
herbáceo, semi-arbustivo e arbustivo em áreas de pastagens de gramíneas forrageiras, conforme
recomendação a seguir:

Cultura, Alvos, Modo de Aplicação, Doses, Número e Época de Aplicação:

                                                  Dose
   Cultura                 Alvo                                    Época de Aplicação
                                                (mL/100L)
                       Capa-bode
                     (Bauhinia mollis)
                          Miroró
                   (Bauhinia ungulata)                      Deve ser aplicado uma única vez
                                             250
                          Lacre                             (em um período de 12 meses), e
                   (Vismia guianensis)                      pode ser utilizado o ano todo, desde
                         Leiteiro                           que observando as limitações de uso
                 (Peschiera fuchsiaefolia)                  indicadas abaixo.
                        Cabriteiro
                                             500
                    (Bauhinia curvula)                      Melhores resultados serão obtidos,
                      Cumbuquinha                           quando a aplicação de Juvix for
                (Mezilaurus crassiramea)                    realizada em plantas daninhas que
                                             750            estejam em pleno estádio de
                        Cipó-prata
                  (Mascagnia pubiflora)                     desenvolvimento vegetativo (antes
  Pastagem               Cagaita                            do florescimento).
                                             2000
                  (Eugenia dysenterica)
                          Lixeira
                                             4000
                  (Curatella americana)
                Nº máximo de aplicações: 1/ano

                Volume de calda:
                Juvix deverá ser aplicado imediatamente após realizado o corte e/ou a roçada da
                planta infestante, molhando bem todo o toco até atingir o ponto de escorrimento,
                com a ponta de pulverização do pulverizador costal o mais próximo possível do
                toco.

                O volume do produto diluído na calda não deverá exceder 1,0 L/ha.

                Utilizar 1 ml de anilina/litro de calda.

MODO E EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO:

Aplicação Dirigida na Planta Roçada (Equipamento Costal)

• Plantas Daninhas:
 - A planta infestante deve ser roçada o mais próximo possível do solo (no máximo 10 cm).
 - Em plantas daninhas que foram roçadas em anos anteriores, deverá ser feito um novo corte
   abaixo do engrossamento do caule (abaixo do corte anterior).
 - Em plantas daninhas com caules com maior diâmetro (acima de 3 cm), fazer um corte em
   forma de cruz no caule (toco) cortado, para maior absorção do produto.




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•   Aplicação:
    Juvix deverá ser aplicado imediatamente após realizado o corte e/ou a roçada da planta
    infestante, molhando bem todo o toco até atingir o ponto de escorrimento, com a ponta de
    pulverização do pulverizador costal o mais próximo possível do toco.

    o   Preparo da Calda Herbicida:
        Antes do preparo da calda, verifique se o equipamento está limpo e bem conservado.
        Verifique no item Lavagem do equipamento de aplicação como proceder.
        Iniciar colocando água no pulverizador costal até a ½ (metade) de sua capacidade e
        adicionar Juvix misturando bem. Em seguida, adicionar mais água até ¾ (três quartos) da
        capacidade do pulverizador, adicionar a anilina. Completar o restante do volume do
        pulverizador com água. Agitar bem antes da aplicação.

    o Limpeza do tanque e sistema de pulverização:
    Somente inicie a aplicação com o equipamento e componentes limpos e bem conservado.
    Não é recomendado deixar a calda de pulverização preparada para aplicação no dia
    subsequente.

    Imediatamente após a aplicação de Juvix, proceda com a limpeza completa do tanque e do
    sistema de pulverização, observando as recomendações que seguem.
    Esgote completamente o tanque e siga a legislação local, municipal, estadual e federal
    para o gerenciamento de resíduos.
    A lavagem consiste em uma tríplice lavagem com água de acordo com a orientação abaixo:

        1. Complete o tanque com pelo menos 50% da sua capacidade com água limpa. Agite o
           tanque por 5 a 10 minutos. Esgote completamente o tanque através das mangueiras e
           pontas.
        2. Repita essa operação por três vezes.
        3. Limpe adequadamente a superfície externa do pulverizador.

Recomendações para Evitar a Deriva:
Para evitar a deriva, utilizar zona tampão de 50 metros e pontas de pulverização que proporcionem
espectro e gotas grossas, muito grossas, extremamente grossas ou ultra grossas, de baixa deriva.
Não permita que a deriva proveniente da aplicação atinja culturas vizinhas, áreas habitadas, leitos
de rios e outras fontes de água, criações e áreas de preservação ambiental.
O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores referentes ao equipamento
de pulverização e ao clima. O aplicador é responsável por considerar todos estes fatores quando
da decisão de aplicar.

EVITAR A DERIVA DURANTE A APLICAÇÃO É RESPONSABILIDADE DO APLICADOR.

Importância do Diâmetro de Gota:
A melhor estratégia de gerenciamento de deriva é realizar a aplicação com pulverizador costal
equipado com ponta de pulverização que proporcione espectro e gotas grossas, muito grossas,
extremamente grossas ou ultra grossas, de baixa deriva. A presença nas proximidades de culturas
para as quais o produto não esteja registrado ou culturas sensíveis, condições climáticas, estágio
de desenvolvimento da cultura, etc., devem ser considerados como fatores que podem afetar o
gerenciamento da deriva e cobertura da planta. APLICANDO GOTAS DE DIÂMETROS MAIORES
REDUZ O POTENCIAL DE DERIVA, MAS NÃO A PREVINE SE AS APLICAÇÕES FOREM FEITAS
DE MANEIRA IMPRÓPRIA OU SOB CONDIÇÕES AMBIENTAIS DESFAVORÁVEIS! Veja
instruções sobre Condições de vento, Temperatura e Umidade e Inversão térmica.

Controlando o Diâmetro de Gotas - Técnicas Gerais:
Volume: use pontas de pulverização de maior vazão para aplicar o maior volume de calda possível,
considerando suas necessidades práticas. Pontas de pulverização com uma vazão maior produzem
gotas maiores, de acordo com a pressão de trabalho adotada.



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Pressão: use a menor pressão indicada para a ponta de pulverização. Pressões maiores reduzem
o diâmetro de gotas e não melhoram a penetração na cultura. QUANDO MAIORES VOLUMES
FOREM NECESSÁRIOS, USE PONTAS DE PULVERIZAÇÃO DE VAZÃO MAIOR AO INVÉS DE
AUMENTAR A PRESSÃO.

Tipo de Ponta de Pulverização: utilize pontas de pulverização que proporcionem espectro e gotas
grossas, muito grossas, extremamente grossas ou ultra grossas, de baixa deriva.

Altura da Lança:
Regule a altura da lança para melhor molhamento do toco até atingir o ponto de escorrimento, com
a ponta de pulverização do pulverizador costal o mais próximo possível do toco.

Ventos, Temperatura e Umidade
O potencial de deriva varia em função do vento (ventos com velocidade superior a 10 km/h ou
situações em que a ausência de ventos ocasione a inversão térmica, aumentam o potencial de
deriva). Aplique o produto com o vento entre 3 a 10 km/h. Não aplique se houver RAJADAS DE
VENTOS.
Observações: condições locais podem influenciar o padrão do vento. Todo aplicador deve estar
familiarizado com os padrões de ventos locais e como eles afetam a deriva.
O potencial de deriva também varia em função da temperatura e umidade (temperaturas elevadas
e umidade reduzida aumentam o potencial de deriva). Não aplique o produto em condições
meteorológicas com TEMPERATURA SUPERIOR A 30°C OU UMIDADE INFERIOR A 60%.

                   Condições meteorológicas indicadas para pulverização:
       Temperatura                Umidade do ar                  Velocidade do vento
          < 30°C                       > 60%                       entre 3 e 10 km/h

Inversão Térmica:
O potencial de deriva é alto durante uma inversão térmica. Inversões térmicas diminuem o
movimento vertical do ar, formando uma nuvem de pequenas gotas suspensas que permanecem
perto do solo e com movimento lateral. Inversões térmicas são caracterizadas pela elevação de
temperatura com relação à altitude e são comuns em noites com poucas nuvens e pouco ou
nenhum vento. Elas começam a ser formadas ao pôr-do-sol e freqüentemente continuam até a
manhã seguinte. Sua presença pode ser indicada pela neblina ao nível do solo, no entanto, se não
houver neblina, as inversões podem ser identificadas pelo movimento da fumaça originária de uma
fonte no solo. A formação de uma nuvem de fumaça em camadas e com movimento lateral indicam
a presença de uma inversão térmica; enquanto que, se a fumaça for rapidamente dispersada e com
movimento ascendente, há indicação de um bom movimento vertical do ar.

Recomendação para Evitar Escoamento:
Utilizar 20 metros de faixa filtro vegetada a partir das bordas sem aplicação do produto afim de
evitar o acidental escorrimento superficial.
Quando houver previsão de chuva em até 48 horas, não aplicar o produto para evitar o escoamento.




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INTERVALO DE SEGURANÇA:
Pastagem .....................................................................................................................................(1)
(1) Intervalo de segurança não determinado devido à modalidade de emprego.

INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo
24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os Equipamentos de
Proteção Individual (EPI) recomendados para o uso durante a aplicação.

LIMITAÇÕES DE USO:
• Não utilizar o produto em desacordo às instruções do rótulo e bula.
• Juvix deverá ser aplicado imediatamente após realizado o corte e/ou a roçada da planta
   infestante, molhando bem todo o toco até atingir o ponto de escorrimento, com a ponta de
   pulverização do pulverizador costal o mais próximo possível do toco. No caso de deriva ou em
   que o jato de aplicação atinja o capim, Juvix poderá causar injúria.
• Utilizar a calda imediatamente após o preparo. Nunca utilizar calda preparada no dia anterior.
• Juvix, em aplicação em jato dirigido na planta cortada e/ou roçada, é eficiente no controle das
   plantas daninhas indicadas, não havendo necessidade de ser misturado a outros herbicidas.
• Juvix é indicado para aplicação direcionada no toco. Enquanto caminha entre a aplicação de
   uma planta a outra mantenha o gatilho da lança fechado, para evitar gotejamento do produto e
   consequente dano ao pasto.
• Juvix só deve ser aplicado em jato dirigido na planta cortada e/ou roçada, não sendo
   recomendado seu uso em aplicações em área total (tratorizadas e/ou aéreas).
• Não aplique quando houver possibilidade de chuva em até 48 horas.
• Não aplicar Juvix em quaisquer corpos d'água tais como lagos, reservatórios, açudes, represas,
   rios, ribeirões, criações e áreas de preservação ambiental.
• Não contaminar corpos d'água tais como lagos, reservatórios, açudes, represas, rios, ribeirões,
   criações e áreas de preservação ambiental com sobra da aplicação ou embalagem do produto
   utilizado, bem como, com o possível retorno durante o processo de reabastecimento do tanque
   pulverizador.
• Não aplicar Juvix em condições de seca extrema ou em solos leves (arenoso), para prevenir
   que o produto seja carregado pelo vento ou pela água.
• Não aplicar Juvix em áreas onde os solos são permeáveis, particularmente quando o lençol
   freático esteja próximo à superfície.
• Não aplicar o produto contra o vento, para evitar que o aplicador seja atingido pela névoa do
   produto.
• Não usar equipamento de aplicação usado para aplicar Juvix em outras culturas sem prévia
   realização da tríplice lavagem. É recomendado ter equipamentos específicos para aplicação de
   herbicidas em pastagem.
• Não permitir que a deriva da aplicação de Juvix atinja plantações vizinhas.
• Não permitir que a pulverização de Juvix atinja qualquer planta útil que não seja a planta
   infestante indicada nesta bula.
• Em situações onde pode ocorrer escorrimento superficial de água da área aplicada com Juvix
   para áreas agricultáveis pode haver danos ou em algumas situações a morte de culturas, como
   por exemplo, algodão, tomate, batata, feijão, soja, café, citros, eucalípto, seringueira, milho,
   sorgo, flores, arroz, girassol, vegetais, entre outras.
• Não aplicar em solos saturados, durante períodos de chuva intensa ou em solos cuja água da
   chuva não tenha uma rápida drenagem, porque isto pode resultar em risco de escorrimento
   superficial (enxurrada) do produto Juvix.
• Seletividade para pastagem: quando utilizado de acordo com as recomendações da bula, Juvix
   é seletivo.
• Aconselha-se cuidado ao utilizar esse produto na pastagem com stress (hídrico, danos de
   insetos ou doenças, em solo saturado, baixa fertilidade, variação de temperatura entre o dia e
   a noite), pois podem ocorrer danos na pastagem.
• Não aplicar Juvix na zona de raíz das árvores úteis e/ou arbustos (algumas espécies de árvores
   apresentam crescimento radicular além da projeção da copa).


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•   Algumas espécies de plantas não alvo podem ser sensíveis a baixas concentrações de Juvix,
    incluindo, mas não limitando, a família das coníferas (pinheiro e araucária).
•   Plantas não alvo (não indicadas nesta bula) podem ser afetadas pela deriva e escorrimento
    superficial (enxurrada).
•   Em algumas situações as plantas daninhas a serem controladas podem ter seu sistema
    radicular em contato com o das plantas não alvo. Quando houver esse contato, Juvix por ser
    um produto sistêmico com translocação radicular, pode causar danos as essas plantas não alvo.
•   Não há restrição para animais em lactação ou não (incluindo gado, cavalo, ovinos e caprinos)
    se alimentarem de pastagem ou feno que receberam aplicação de Juvix como recomendado.
•   Não há necessidade da retirada dos animais da área tratada antes, durante ou depois da
    aplicação com Juvix como recomendado.
•   Em áreas de pastagem tratadas com Juvix ou em áreas com esterco de animais que se
    alimentaram do pasto tratado, deve-se respeitar o período mínimo de 1 (um) ano da data de
    aplicação, antes de fazer rotação com qualquer outra cultura.
•   Uso de esterco, feno e capim:
    O Aminocilopiracloro, ingrediente ativo do Juvix, a através do trato digestivo dos animais
    e é excretado na urina e no esterco, em níveis que podem causar injúria a outras culturas.
    Não utilizar esterco de curral de animais que tenham pastado em área tratada com Juvix para
    fertilizar plantas ou culturas, ou como mulch (cobertura morta) ou compostagem, respeitando o
    período mínimo de 1 (um) ano da data de aplicação.
    Não utilizar feno proveniente de área tratada com o Juvix para compostagem ou cobertura de
    outras culturas ou plantas úteis, respeitando o período mínimo de 1 (um) ano da data de
    aplicação.
    Não use feno, capim ou esterco como mulch (cobertura morta) ou compostagem e não utilize
    este material diretamente ou ao redor de plantas úteis. Após o período de 1 (um) ano do
    tratamento com Juvix, não há restrições para este uso.

INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM
UTILIZADOS:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA.

INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM USADOS:
VIDE MODO E EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO.

DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU TECNOLOGIA
EQUIVALENTE:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.

INFORMAÇÃO SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO, DESTINAÇÃO,
TRANSPORTE, RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO DAS EMBALAGENS
VAZIAS:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.

INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO E DESTINAÇÃO DE
PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.

INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO DE RESISTÊNCIA:
O uso sucessivo de herbicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode
contribuir para o aumento da população da planta daninha alvo resistente a esse mecanismo de
ação, levando a perda de eficiência do produto e um consequente prejuízo.
Como prática de manejo de resistência de plantas daninhas e para evitar os problemas com a
resistência, seguem algumas recomendações:
    • Rotação de herbicidas com mecanismos de ação distintos do Grupo O para o controle do
        mesmo alvo, quando apropriado.
    • Adotar outras práticas de controle de plantas daninhas seguindo as boas práticas agrícolas.
    • Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto.


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   •   Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais
       estratégias regionais para o manejo de resistência e a orientação técnica da aplicação de
       herbicidas.
   •   Informações sobre possíveis casos de resistência em plantas daninhas devem ser
       consultados e/ou, informados à Sociedade Brasileira da Ciência das Plantas Daninhas
       (SBD: www.sbd.org), Associação Brasileira de Ação à Resistência de Plantas
       Daninhas aos Herbicidas (HRAC-BR: www.hracbr.org), Ministério da Agricultura e Pecuária
       (MAPA: www.agricultura.gov.br).

            GRUPO                              O                         HERBICIDA

O produto herbicida Juvix é composto por Aminociclopiracloro, que apresenta mecanismo de ação
dos mimetizadores das auxinas, pertencente ao Grupo O, segundo classificação internacional do
HRAC (Comitê de Ação à Resistência de Herbicidas).

INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO INTEGRADO DE PLANTAS DANINHAS:
Incluir outros métodos de controle de plantas daninhas (ex. controle manual, como roçadas,
capinas, etc.) dentro do programa de Manejo Integrado de Plantas Daninhas, quando disponível.

                  DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA:

ANTES DE USAR O PRODUTO, LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES DA BULA.

PRECAUÇÕES GERAIS:
• Produto para uso exclusivamente agrícola.
• O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado.
• Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e aplicação do produto.
• Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e pessoas.
• Não manuseie ou aplique o produto sem os Equipamentos de Proteção Individual (EPI)
  recomendados.
• Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos e não desentupa bicos, orifícios e válvulas
  com a boca.
• Não utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI) danificados, úmidos, vencidos ou com vida
  útil fora da especificação. Siga as recomendações determinadas pelo fabricante.
• Não aplique o produto perto de escolas, residências e outros locais de permanência de pessoas e
  de áreas de criação de animais. Siga as orientações técnicas específicas de um profissional
  habilitado.
• Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em
  primeiros socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência.
• Mantenha o produto adequadamente fechado, em sua embalagem original, em local trancado,
  longe do alcance de crianças e animais.
• Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na seguinte
  ordem: calça, jaleco, botas, avental, respirador, viseira, touca árabe e luvas.
• Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção Individual (EPI) com relação
  à forma de limpeza, conservação e descarte do EPI danificado.

PRECAUÇÕES DURANTE A PREPARAÇÃO DA CALDA:
• Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em
  PRIMEIROS SOCORROS e procure rapidamente um serviço médico de emergência.
• Utilize Equipamento de Proteção Individual (EPI): calça e jaleco com tratamento hidrorrepelente;
  botas de borracha; avental impermeável; respirador com filtro mecânico classe P2; viseira; touca
  árabe e luvas de nitrila.
• Manuseie o produto em local aberto e ventilado, utilizando os Equipamentos de Proteção Individual
  (EPI) recomendados.
• Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar respingos.



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PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
• Evite o máximo possível o contato com a área tratada.
• Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo
  de tempo entre a última aplicação e a colheita).
• Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem na área em que
  estiver sendo aplicado o produto.
• Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes do dia, respeitando
  as melhores condições climáticas para cada região.
• Verifique a direção do vento e aplique de modo a não entrar em contato ou permitir que outras
  pessoas também entrem em contato, com a névoa do produto.
• Utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI): calça e jaleco com tratamento hidrorrepelente;
  botas de borracha; avental impermeável; respirador com filtro mecânico classe P2; viseira; touca
  árabe e luvas de nitrila.

PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
• Sinalizar a área tratada com os dizeres: “PROIBIDA A ENTRADA. ÁREA TRATADA” e manter os
  avisos até o final do período de reentrada.
• Evite o máximo possível o contato com a área tratada. Caso necessite entrar na área tratada com
  o produto antes do término do intervalo de reentrada, utilize os Equipamentos de Proteção
  Individual (EPI) recomendados para o uso durante a aplicação.
• Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa entre em áreas tratadas logo após a
  aplicação.
• Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo
  de tempo entre a última aplicação e a colheita).
• Antes de retirar os Equipamentos de Proteção Individual (EPI), lave as botas e as luvas ainda
  vestidas para evitar contaminação.
• Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original em local
  trancado, longe do alcance de crianças e animais.
• Tome banho imediatamente após a aplicação do produto e troque as roupas.
• Lave as roupas e os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) separados das demais roupas da
  família. Ao lavar as roupas, utilizar luvas e avental impermeáveis.
• Após cada aplicação do produto faça a manutenção e a lavagem dos equipamentos de aplicação.
• Não reutilizar a embalagem vazia.
• No descarte de embalagens, utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI): calça, jaleco, luvas
  de nitrila e botas de borracha.
• Os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) recomendados devem ser retirados na seguinte
  ordem: touca árabe, viseira, avental impermeável, jaleco (cuidado para não virar do avesso), botas,
  calça (desamarre e a deixe deslizar até o chão), luvas e respirador.
• A manutenção e limpeza do EPI deve ser realizada por pessoa treinada e devidamente protegida.
• Fique atento ao tempo de uso dos filtros, seguindo corretamente as especificações do fabricante.

           ATENÇÃO                                    Pode ser nocivo se inalado.

PRIMEIROS SOCORROS: procure imediatamente um serviço médico de emergência levando a
embalagem, rótulo, bula, folheto informativo e/ou receituário agronômico do produto.
Ingestão: se engolir o produto, não provoque vômito, exceto quando houver indicação médica.
Caso o vômito ocorra naturalmente, deite a pessoa de lado. Não dê nada para beber ou comer.
Olhos: em caso de contato, lave com muita água corrente durante pelo menos 15 minutos. Evite
que a água de lavagem entre no outro olho. Caso utilize lente de contato, deve-se retirá-la.
Pele: em caso de contato, tire toda a roupa e órios (cinto, pulseira, óculos, relógio, anéis, etc.)
contaminados e lave a pele com muita água corrente e sabão neutro, por pelo menos 15 minutos.
Inalação: se o produto for inalado ("respirado"), leve a pessoa para um local aberto e ventilado.
A pessoa que ajudar deve se proteger da contaminação, usando luvas e avental impermeáveis, por
exemplo.



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                                  INTOXICAÇÕES POR JUVIX
                                   INFORMAÇÕES MÉDICAS

  Grupo Químico      AMINOCICLOPIRACLORO: Ácido pirimidinocarboxílico
   Classificação
                     CATEGORIA 5 - PRODUTO IMPROVÁVEL DE CAUSAR DANO AGUDO
   Toxicológica
      Vias de
                     Oral, inalatória, ocular e dérmica.
    Exposição
                   O Aminociclopiracloro quando istrado por única dosagem por
                   gavagem foi rapidamente absorvido e excretado sem alterações. A excreção
                   em urina e fezes teve aproximadamente proporções iguais da recuperação
                   total dentro das primeiras 24 horas após a dosagem. Não foi detectado
                   nenhum resíduo 14C no ar exalado coletado por 0-48 horas ou em tecidos
                   coletados após 168 horas, exceto por uma porcentagem menor no
 Toxicocinética
                   esqueleto do rato macho. Dados definitivos para a farmacocinética no
                   plasma indicaram rápida ingestão e eliminação terminal (T1/2 = 5,6-5,7
                   horas) com picos de concentrações e valores AUCINF que foram
                   proporcionais à dose. O perfil metabólico no plasma a 0,5 hora e nas
                   amostras preliminares de urina e fezes 0-24 horas após a dosagem foi
                   confirmado contendo apenas Aminociclopiracloro como composto principal.
 Toxicodinâmica Os mecanismos de toxicidade em humanos não são conhecidos.
                   Exposicão Aguda: o Aminociclopiracloro é pouco tóxico para mamíferos
   Sintomas e      por via oral, inalatória e dérmica. É levemente irritante para os olhos.
 Sinais Clínicos Exposicão Crônica: não há evidências de cacinogenicidade,
                   teratogenicidade, neurotoxicidade, nem de efeitos endócrinos.
                   O diagnóstico é estabelecido pela confirmação da exposição e pela
  Diagnóstico
                   ocorrência de quadro clínico compatível.
                   Antídoto: não existe antídoto específico.
                   Tratamento: medidas de descontaminação, tratamento sintomático e de
                   e.
                   Exposição Oral:
                 Carvão ativado: istre uma suspensão de carvão ativado em água (240
                 mL de água / 30 g de carvão). Dose usual: 25 a 100 g em adultos /
                 adolescentes, 25 a 50 g em crianças (1 a 12 anos) e 1 g/kg em crianças com
                 menos de 1 ano. É mais efetivo quando istrado dentro de uma hora
                 após a ingestão do agrotóxico;
                 O tratamento é sintomático e de e.
                   Exposição Inalatória:
                 Remova o paciente para um local arejado. Cheque quanto a alterações
   Tratamento    respiratórias. Se ocorrer tosse ou dificuldade respiratória, avalie quanto a
                 irritações no trato respiratório, bronquite ou pneumonia. istre oxigênio
                 e auxilie na ventilação, se necessário. Trate broncoespasmos com beta-2-
                 agonistas via inalatória e corticosteróides via oral ou parenteral.
                   Exposição Ocular:
                 Descontaminação: lave os olhos expostos com quantidades copiosas de
                 água ou salina a 0,9% à temperatura ambiente por pelo menos 15 minutos.
                 Se a irritação, dor, inchaço, lacrimejamento ou fotofobia persistirem, o
                 paciente deve ser encaminhado para tratamento específico.
                   Exposição Dérmica:
                 Descontaminação: remova as roupas contaminadas e lave a área exposta
                 com água e sabão. O paciente deve ser encaminhado para tratamento
                 específico se a irritação ou dor persistirem.




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                     A indução do vômito é contraindicada em razão do risco de aspiração
Contraindicações
                     pulmonar.
    Efeitos das
    Interações       Nenhum efeito sinérgico é conhecido.
     Químicas
                     Para notificar os casos e obter informações especializadas sobre
                     diagnóstico e tratamento, ligue para o Disque-Intoxicação: 0800-722-
                     6001.
                     Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência Toxicológica
                     (RENACIAT/ANVISA/MS).
    ATENÇÃO          As intoxicações por agrotóxicos e afins estão incluídas entre as Doenças
                     e Agravos de Notificação Compulsória.
                     Notifique o caso no Sistema de Informação de Agravos de Notificação
                     (SINAN/MS). Notifique no Sistema de Notificação em Vigilância Sanitária
                     (NOTIVISA).
                     Telefone de Emergência da empresa: 0800 772 2492

MECANISMO DE AÇÃO, ABSORÇÃO E EXCREÇÃO PARA ANIMAIS DE LABORATÓRIO:

Cerca de 72 horas após a istração única ou múltipla oral da dose, a carga corporal (tecido +
esqueleto) foi muito baixa e somou 0,030% a 0,222% da dose. Não houve eliminação de
Aminociclopiracloro ou de seus metabólitos no ar exalado pelos animais testados. A maior parte da
dose foi excretada entre a urina e as fezes de uma maneira aproximadamente proporcional dentro
de 24 horas após a istração da dose. Cerca de 72 horas, a porcentagem média da dose na
urina variou de 40% a 56,5%.
A excreção média nas fezes variou de 39,5% a 54,8%. A maior parte da dose absorvida foi
excretada na urina em ambos os níveis de dose (22,2% a 34,5%). Apenas uma pequena
porcentagem foi recuperada na bílis (0,13% a 0,25%), com a soma da dose na urina + bílis +
esqueleto (menos o conteúdo do trato gastrointestinal) totalizando 22,4% a 34,9% da dose.
Os experimentos de distribuição em tecido demonstraram absorção sistêmica de
Aminociclopiracloro com base nos resíduos quantificáveis pouco após a istração da única
dose (1 e 6 horas). Por exemplo, as absorções corporais totais médias, as quais variaram de 67%
a 81% da dose no Tmáx (1 hora), tinham declinado para 0,023% a 0,083% da dose após 72 horas
após a istração da dose única. Após a istração de múltiplas doses, as absorções
corporais totais (porcentagens) foram semelhantes nos dois sexos e caíram em relação aos valores
médios de 7,3-7,4% depois de 6 horas para 0,008-0,01% após 72 horas após a istração da
última dose. Com base na extensiva análise após a istração da dose única ou de múltiplas
doses, os dados da porcentagem da dose, da concentração e da proporção da concentração
tecido:plasma indicaram que não havia potencial para a acumulação do Aminociclopiracloro.

A análise da urina, das fezes e da bílis quanto aos potenciais metabólitos claramente demonstrou
que Aminociclopiracloro foi o único componente dos excrementos. Nenhum metabolismo ficou
evidente.

EFEITOS AGUDOS E CRÔNICOS PARA ANIMAIS DE LABORATÓRIO:

Efeitos Agudos:
DL50 oral em ratos: > 5.000 mg/kg p.c.
DL50 cutânea em ratos: > 5.000 mg/kg p.c.
CL50 inalatória em ratos: não determinada nas condições do teste.
Corrosão/Irritação cutânea: não foi observado eritema ou edema em nenhums dos animais
tratados.
Corrosão/Irritação ocular: não foi observado efeitos na íris, córnea ou conjuntiva de nenhum
dos animais tratados.
Sensibilização cutânea em camundongos: o produto não é sensibilizante à pele.


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Sensibilização respiratória: o produto não é sensibilizante respiratório.
Mutagenicidade: o produto não é mutagênico.

Efeitos Crônicos:
Não há evidências de cacinogenicidade, teratogenicidade, neurotoxicidade, nem de efeitos
endócrinos.

                  DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE:

1. PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE PROTEÇÃO AO
MEIO AMBIENTE:
- Este produto é:
   ☐ Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE I)
    ☐ Muito Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE II)
    ☒ PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE (CLASSE III)
    ☐ Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV)

- Evite a contaminação ambiental - Preserve a Natureza.
- Não utilize equipamento com vazamentos.
- Não aplique o produto com ventos fortes ou nas horas mais quentes.
- Aplique somente as doses recomendadas.
- Não lave embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d'água.
  Evite a contaminação da água.
- A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona contaminação do solo,
  da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.

1.1 INSTRUÇÕES DE MITIGAÇÃO PARA PLANTAS NÃO ALVO TERRESTRE:
Recomendação para evitar deriva:
- Para evitar a deriva, utilizar zona tampão de 50 metros e pontas de pulverização que proporcionem
espectro e gotas grossas, muito grossas, extremamente grossas ou ultra grossas, de baixa deriva.

Controlando o diâmetro de gotas:
- Utilize bicos pontas de pulverização que proporcionem espectro e gotas grossas, muito grossas,
extremamente grossas ou ultra grossas, de baixa deriva.,
dos tipos:
- jato plano com indução de ar (AI)
- jato plano de grande ângulo, turbo floodjet, turbo teejet, turf jet (TK, TF, TI, TTI e TTJ)
- jato plano extra largo, fieldjet (KLC)
- boom jet (XP)
- Pontas XT

Recomendação para evitar escoamento:
- Utilizar 20 metros de faixa filtro vegetada a partir das bordas sem aplicação do produto a fim de
evitar um acidental escoamento superficial.
Quando houver previsão de chuva em até 48 horas, não aplicar o produto para evitar o escoamento.




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                                                                                     Página 12 de 16
        RESTRIÇÕES QUANTO À PROTEÇÃO DE PLANTAS NÃO ALVO TERRESTRE
 - Não aplique quando houver possibilidade de chuva em até 48 horas.
 - Não aplicar Juvix em quaisquer corpos d'água tais como lagos, reservatórios, açudes,
 represas, rios, ribeirões, criações e áreas de preservação ambiental.
 - Não aplicar Juvix em condições de seca extrema ou em solos leves (arenoso), para prevenir
 que o produto seja carregado pelo vento ou pela água.
 - Não permitir que a deriva da aplicação de Juvix atinja plantações vizinhas.
 - Não permitir que a pulverização de Juvix atinja qualquer planta útil que não seja a planta
 infestante indicada na bula.
 - Em situações onde pode ocorrer escorrimento superficial de água da área aplicada com Juvix
 para áreas agricultáveis pode haver danos ou em algumas situações a morte de culturas, como
 por exemplo, algodão, tomate, batata, feijão, soja, café, citros, eucalipto, seringueira, milho,
 sorgo, flores, arroz, girassol, vegetais, entre outras.
 - Não aplicar em solos saturados, durante períodos de chuva intensa ou em solos cuja água da
 chuva não tenha uma rápida drenagem, porque isto pode resultar em risco de escorrimento
 superficial (enxurrada) do produto Juvix.
 - Algumas espécies de plantas não alvo podem ser sensíveis a baixas concentrações de Juvix,
 incluindo, mas não limitando, a família das coníferas (pinheiro e araucária).
 - Plantas não alvo (não indicadas na bula) podem ser afetadas pela deriva e escorrimento
 superficial (enxurrada).


2. INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA CONSERVAÇÃO E
PREVENÇÃO CONTRA ACIDENTES:
- Mantenha o produto em sua embalagem original sempre fechada.
- O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas,
    rações ou outros materiais.
- A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível.
- O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
- Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO, VENENO.
- Tranque o local, evitando o o de pessoas não autorizadas, principalmente crianças.
- Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis para envolver as embalagens
    rompidas ou para o recolhimento de produtos vazados.
- Em caso de armazéns, devem ser seguidas as instruções constantes na NBR 9843 da
    Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
- Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal.

3. INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES:
- Isole e sinalize a área contaminada.
- Contate as autoridades locais competentes e a empresa CTVA Proteção de Cultivos Ltda. -
   telefone da empresa: 0800 772 2492.
- Utilize o equipamento de proteção individual (EPI) (macacão impermeável, luvas e botas de
   borracha, óculos protetor e máscara com filtros).
- Em caso de derrame, estanque o escoamento, não permitindo que o produto entre em bueiros,
   drenos ou corpos d’água. Siga as instruções a seguir:
   Piso pavimentado: absorva o produto com serragem ou areia, recolha o material com o auxílio
   de uma pá e coloque em recipiente lacrado e identificado devidamente. O produto derramado
   não deve ser mais utilizado. Neste caso, consulte o registrante pelo telefone indicado no rótulo,
   para sua devolução e destinação final.
   Solo: retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado, recolha esse
   material e coloque em recipiente lacrado e devidamente identificado. Contate a empresa
   registrante conforme indicado.
   Corpos d’água: interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou animal,


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  contate o órgão ambiental mais próximo e o centro de emergência da empresa, visto que as
  medidas a serem adotadas dependem das proporções do acidente, das características do corpo
  hídrico em questão e da quantidade do produto envolvido.
- Em caso de incêndio, use extintores de água em forma de neblina, de CO2 ou pó químico,
  ficando a favor do vento, para evitar intoxicação.

4. PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO, TRANSPORTE E
DESTINAÇÃO DE EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA
UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:

EMBALAGEM RÍGIDA LAVÁVEL

LAVAGEM DA EMBALAGEM:
Durante o procedimento de lavagem, o operador deve estar utilizando os mesmos EPIs -
Equipamentos de Proteção Individual - recomendados para o preparo da calda do produto.

Tríplice Lavagem (Lavagem Manual):
Esta embalagem deve ser submetida ao processo de tríplice lavagem, imediatamente após
o seu esvaziamento, adotando os seguintes procedimentos:
- Esvazie completamente o conteúdo da embalagem no tanque do pulverizador, mantendo-a na
    posição vertical durante 30 segundos;
- Adicione água limpa à embalagem até ¼ do seu volume;
- Tampe bem a embalagem e agite-a por 30 segundos;
- Despeje a água de lavagem no tanque do pulverizador;
- Faça essa operação três vezes;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.

Lavagem sob Pressão:
Ao utilizar pulverizadores dotados de equipamentos de lavagem sob pressão, seguir os
seguintes procedimentos:
- Encaixe a embalagem vazia no local apropriado do funil instalado no pulverizador;
- Acione o mecanismo para liberar o jato d’água;
- Direcione o jato d’água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
- A água de lavagem deve ser transferida para o tanque do pulverizador;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.

Ao utilizar equipamento independente para lavagem sob pressão, adotar os seguintes
procedimentos:
- Imediatamente após o esvaziamento do conteúdo original da embalagem, mantê-la invertida
   sobre a boca do tanque de pulverização, em posição vertical, durante 30 segundos;
- Mantenha a embalagem nessa posição, introduzir a ponta do equipamento de lavagem sob
   pressão, direcionando o jato d’água para todas as paredes internas da embalagem, por 30
   segundos;
- Toda a água da lavagem é dirigida diretamente para o tanque do pulverizador;
-   Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.

ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
- Após a realização da tríplice lavagem ou lavagem sob pressão, essa embalagem deve ser
  armazenada com a tampa, em caixa coletiva, quando existente, separadamente das
  embalagens não lavadas.
- O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em
  local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde
  são guardadas as embalagens cheias.




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DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
- No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia,
  com tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado
  na nota fiscal, emitida no ato da compra.
- Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu
  prazo de validade, será facultada a devolução da embalagem em até seis meses após o término
  do prazo de validade.
- O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo
  mínimo de um ano após a devolução da embalagem vazia.

TRANSPORTE
- As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas,
  medicamentos, rações, animais e pessoas.

EMBALAGEM RÍGIDA NÃO LAVÁVEL

ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA

ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
- O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em
  local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde
  são guardadas as embalagens cheias.
- Use luvas no manuseio desta embalagem.
- Esta embalagem vazia deve ser armazenada separadamente das lavadas, em saco plástico
  transparente (Embalagens Padronizadas - modelo ABNT), devidamente identificado e com
  lacre, que deve ser adquirido nos Canais de Distribuição.

DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
- No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia,
  com tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado
  na nota fiscal, emitida no ato da compra.
- Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu
  prazo de validade, será facultada a devolução da embalagem em até seis meses após o término
  do prazo de validade.
- O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo
  mínimo de um ano após a devolução da embalagem vazia.

TRANSPORTE
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.
- As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas,
  medicamentos, rações, animais e pessoas. Devem ser transportadas em saco plástico
  transparente (Embalagens Padronizadas - modelo ABNT), devidamente identificado e com
  lacre, que deve ser adquirido nos Canais de Distribuição.

EMBALAGEM SECUNDÁRIA (NÃO CONTAMINADA)

ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA

ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
- O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em
  local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde são
  guardadas as embalagens cheias.

DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
- É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi
  adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida pelo estabelecimento comercial.



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TRANSPORTE
- As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas,
  medicamentos, rações, animais e pessoas.

DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS
- A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente pode ser
  realizada pela Empresa Registrante ou por empresas legalmente autorizadas pelos órgãos
  competentes.
- É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA EMBALAGEM
  VAZIA OU O FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE PRODUTO.
- EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÃO INADEQUADA DA
  EMBALAGEM VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS.
- A destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio ambiente causa
  contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.

PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO
- Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso, consulte o
  registrante pelo telefone indicado no rótulo, para sua devolução e destinação final.
- A desativação do produto é feita pela incineração em fornos destinados para este tipo de
  operação, equipados com câmaras de lavagem de gases efluentes e aprovados por órgão
  ambiental competente.

5. TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS:
- O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação específica,
    bem como determina que os agrotóxicos não podem ser transportados junto de pessoas,
    animais, rações, medicamentos e outros materiais.

6. RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ÓRGÃO COMPETENTE DO ESTADO, DISTRITO
FEDERAL OU MUNICIPAL:
- O agrônomo deve se atentar às restrições decorrentes de legislação municipal, estadual e
   federal antes de recomendar o produto para se certificar que o produto, o modo de aplicação, o
   alvo e/ou a cultura são permitidos localmente.




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